STATUS

29 agosto 2006

O que seria?

O que seria de mim...?
Se de manhã o sol não brilhasse,
Se o ar meus pulmões não aspirassem
O que seria de mim...?
Que seria de mim se não amasse...
a cada dia,a cada amanhecer,
e sempre...?
O que seria de mim... pobre... rico...
sem nada, sem sonhos, sem esperança...?
O que seria de mim sem Deus... sem opção...
sem alento... sem coração...sem lei e sem pátria ?
O que seria do cantador sem a prosa e a canção?
E do poeta sem o verso...?
O que seria do homem ? O que seria da mulher?
O que faria hoje... se não projetasse o amanhã...?
O que seria de mim...?
se não vivesse a minha vida sem crescer na minha dor...
dor de amar completamente...ou seja como for
O que seria da mãe que não se doa pelo filho...?
O que seria do pai que ainda não o conheceu...?
Quem seria eu...? Quem seria eu... ?
Sem projetos, nem conhecimentos, e sem informação?
Poeta sem papel, lápis sem a mão... “pequeno”...
Sem imaginação!

25 agosto 2006

Djavan - Flor Do Medoby Djavan

Venha me beijar de uma vez
Você pensa demais pra decidir
Venha a mim de corpo e alma
Libera e deixa o que for nos unir
Não vá fugir mais uma vez
Vença a falta de ar que a flor do medo traz
Tente pensar
Pode até ser mal e tal
Mas pode até ser que seja demais
Tudo vai mudar
Posso pressentir
Você vai lembrar e rir
Alguma dor que não vai matar ninguém
Pode ser vista, nos rondar
Não precisa se assustar
Isso é clamor
De amor
Venha me beijar de uma vez
Feito nuvem no ar sem aflição
Vem a mim de corpo e alma
Libera a paz do meu coração
Não vá se perder outra vez
Nesse mesmo lugar por onde já passou
Tente pensar
Pode até ser sonho e tal
É, mas pode até ser que seja o amor
Tudo vai mudar
Posso pressentir
Você vai lembrar e rir
Alguma dor que não vai matar ninguém
Pode ser vista, nos rondar
Não precisa se assustar
Isso é clamor
De amor
Venha me beijar de uma vez
Feito nuvem no ar sem aflição
Vem a mim de corpo e alma
Libera a paz do meu coração
Não vá se perder outra vez
Nesse mesmo lugar por onde já passou
Tente pensar
Pode até ser sonho e tal
É, mas pode até ser que seja o amor

Luz

Mera luz...
clareia o dia... todo...
e leva a alegria aonde ilumina....
enchendo os corações...
já nou sou mais noite...
já não tô nas trevas...
a luz que me ilumina o caminho me leva... me guia...
assim vou....
no bem... no dia... em frente...
Restos de sonho no dia que amanhece...
na esperança de um futuro feliz...
vencedor...
Luz dos holofotes, dos dentes nos risos...
de quem reverencia àquele que chega...
primeiro...
na frente...
e vence!

22 agosto 2006

Folhas


Resto de tarde...
o sol se esconde entre as árvores...
o laranja toma conta do céu...
e o vento sopra árido... frio... nebrioso...
O ar é mais limpo... será que é inverno...
no meio do inferno... que é viver na cidade...
Ah... São Paulo...
minha cidade... num quarto qualquer de hotel...
numa praça qualquer dos seus quintais...
numa calçada qualquer de sua fama....
ah... Saõ Paulo minha dama....
minha cama... minha linda....
diz que ama... esse teu pobre....
esse teu filho....
que entre as folhas que está no caminho...
corre nas suas ruas... menino... homem...
Se um dia... na minha cabeça... fizer pousar o branco...
dos cabelos... da névoa da sua garoa...
é pra mim o nascer de novo... nos seus bares, restaurantes...
sempre São Paulo... sempre saudade... sempre sempre...
os teus filhos...
Sempre São...
José... Maria... Antono... José... etc...
Sempre São...Paulo

21 agosto 2006

Diariamente

Diariamente... sobe... desce... corre.... pula...
o tempo não para... tic...tac... jo relógio...
lá se vão os pensamentos... correndo no tempo...
tempo... anda... corre.... voa....
passa tudo... não as horas.... anoitece... sem demora...
tempo pra gente... tempo pros outros, tempo tempo....
vento no rosto... corre passa... anda agita.... vai disfarça...
tempo corre... tempo passa... tempra gente... tempo-e-traça...
Paas logo... passa o tempo passo adiante... sem lamento...
passam dias... trabalho a dentro...
só num chega o pagamento!!!

15 agosto 2006

NEBRIOSAS


...Elas estão por toda a parte...
dentro de mim... nas minhas mãos...
entre os dedos...
O ar não é mais limpo...
já não me sinto bem...
ando como Deus sabe...
de suspiro em suspiro...
os Ácaros estão toando conta...
as coisas empoeiradas...
meu teclado não tem mais som...
apena o som das anelas...
do vento empurrando-a pelo chão...
a poeira dos últimos dias...
poeira da ignorância...
do trabalho duro e árduo...
da covardia da escravidão...
as telhas de aranha estão por toda a parte...
me arremetendo à prisão istitucional...
instituição da mesmisse... do copioso... nada!!!

04 agosto 2006

Perfume Juvenil

Subi na pitangueira... sem saber o que encontrar...
uma vista lá do alto... ums flores... um pomar...
abelhas, passarinhos, o aroma...
que fêz...? quem conserva...?
A brisa leve massageia o meu rosto...
já nem lembro que desgosto... só o tempo a passar...
Lem breime da infância... dos moleques... das brincadeiras...
Ehh tempo que não passa... que não anda... vagueia...
O sol vai se escodendo entre as folhagens...
a tardinha se aproxima... o laranja lindo no horizonte...
o sol já se vai indo...
a vida passa logo... como o sol... vai ligeiro...
levar correndo promundo... do pomar me fica o cheiro!!!